projetos

Abismo (Abyss) is a collective search for understanding and creating in the field of human interaction with water.
Our first experiences consisted of actions focused on exploring the physical sensations we could arouse from the interaction with water by transforming our natural anatomy. For that we created specifically built clothes working with weight.
From these experiences other symbolic factors came upon and the performances changed, we first officially performed in 2016 on the Contemporary Art Museum in Niterói, RJ, we also developed other languages such as video, cinectic sculpture, in the same opportunity. Since then text has been very important on the development of our poetic, in 2017 we took part on an artistic residency in Casa Duna Atafona, and in 2018 we could release a small artistic book, "O co" during the IV International Digital Art Seminar in Belo Horizonte.

registro de performance: nov. 2016

Abismo é um coletivo que busca pesquisar e criar no campo da interação entre o humano e a água.
Nossas primeiras experiências consistiam em ações focadas na transformação das sensações físicas em ambiente aquático através de mudanças na estrutura anatomica. Para isso criamos roupas que alterassem a relação de peso do corpo através do uso de bóias e chumbos.
Destes experimentos emergiu um ambiente simbólico ligado ao imaginário marinho como modulações do homem na paisagem aquática.
Nossa primeira performance oficial aconteceu em 2016 no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, RJ, integrando a mostra "Uso Impróprio. Nessa ocasião também desenvolvemos um vídeo e uma escultura cinética. Desde então o texto se tornou matéria principal do desenvolvimento de nossa poética. Em 2017 produzimos um vídeo poema como resultado da residência artística Casa Duna em Atafona, RJ. Em 2018 lançamos um pequeno livro artístico, "O co" durante o IV Seminário de Artes Digitais em Belo Horizonte, MG.

"Especulate: city image" was my master degree project: an experimental essay over the contemporary landscapes of new "ghost towns" mostly in China. It is an always opened platform composed in hypertext, a theoritical reflection on the tensions between the cities and the imagery that surround us.

ABSTRACT: The text that follows is a experiment on the tensions between cities and images in the context of contemporary urbanity, focusing specially in the recent phenomenon knew as ‘Chinese Ghost cities’. Therefore this text is pervaded with images, and assume its form as an hypertext, opening the space of this cities in other images, as a way to incorporate the digital dynamism on the course of the ideas, exploring, by that, a tactile reception, as presented by Walter Benjamin in The Work of Art in the Age of Its Technological Reproducibility
This unborn cities, new and never inhabited, conform paradoxical ruins, as much as resemble their own representation on the commercial announcements as digital models. Under the sign of commodities this research develops the contradictions between materiality and abstraction on urban context, and it’s aesthetic implications, in the sense of our perceptive qualities.
On a first part, the cities are treated over their ruins, this idea is developed in dialog with Robert Smithson’s text about Passaic in parallel to Walter Benjamin’s allegory in German Baroque as well as in his analysis over Baudelaire. The second part is dedicated to abstraction, as it appears on the urban space: the relation between state market speculation and the images of the city. This is explored, mostly through the example developed on the research Great Leap Forward, coordinated by Rem Koolhaas, deepens in matter of abstraction and it’s perceptive implications with Paul’s Virilio ideas on speed and urbanism.
Finally it is an attempt of building a way to look.

Keywords: Ghost cities, China, image, architecture, urbanism, ruins, Walter Benjamin, Robert Smithson, commodities, Project on the City, Koolhaas, epeculation, digital image, Paul Virilio, Documents, dialetics, word, word, word.

"Especular: cidade imagem" é minha dissertação de mestrado: um ensaio experimental sobre o fenômeno contemporâneo das novas "cidades fantasmas" partindo do exemplo chinês. Trata-se de uma plataforma aberta, em constante expansão no formato de um hypertexto, é uma reflexão teórica sobre as tensões entre as cidades e as imagens que nos cercam.

RESUMO: Nesse trabalho ensaiamos uma reflexão sobre as tensões entre a cidade e a imagem no contexto da urbanidade contemporânea, encarnada sob a forma do fenõmeno urbanístico recente das cidades fantasmas Chinesas. Para tanto desenvolve-se uma escrita permeada de imagens na forma de um hipertexto, fragmentando o espaço dessas cidades em outras imagens, incorporando o dinâmismo digital no percurso da reflexão, explorando a noção de recepção tátil desenvolvida por Benjamin em A Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.
Essas cidades, novas e nunca ocupadas configuram uma forma paradoxal de ruínas, ao mesmo tempo que identificam-se com suas imagens de projeto, representações digitais publicitárias. Sob o signo da mercadoria desenvolvemos as contradições entre a materialidade e a abstração no contexto urbano e suas implicações estéticas, no que se refere à qualidade perceptiva. Em um primeiro momento nos dedicamos às cidades como ruínas, explorando essa ideia através do trabalho de Robert Smithson sobre Passaic em paralelo com o desenvolvimento de Walter Benjamin sobre a alegoria no barroco alemão e na obra de Baudelaire. Na segunda parte nos dedicamos à abstração do espaço urbano na relação entre a especulação imobiliária e a forma imagem através, pricipalmente, da pesquisa Great Leap Forward, coordenada por Rem Koolhaas, aprofundamos a questão da abstração em suas implicações perceptivas com o trabalho de Paul Virilio em O espaço crítico.
Tratamos finalmente da tentativa de construção de um olhar.

Palavras-chave: Cidades fantasmas, China, imagem, arquitetura pós-moderna, urbanismo, ruínas, Walter Benjamin, Robert Smithson, mercadoria, Project on the City, Koolhaas, Especulação, imagem digital, shopping, Paul Virilio, Documents, palavra, palavra, palavra, palavra.